DESEMPREGO EM ABRIL - A taxa de desemprego no
País ficou em 4,9% em abril, segundo mês consecutivo de queda na taxa, ante 5%
em março. Esses dados são da Pesquisa Mensal de Emprego realizada pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Trata-se da menor taxa desde
janeiro deste ano, quando o desemprego atingiu 4,8%. A leitura também é a menor
para meses de abril na série histórica iniciada em 2002. Na comparação com
abril do ano passado, quando o desemprego foi de 5,8%, o indicador teve queda
de 0,9 ponto percentual. O total de pessoas desocupadas (1,2 milhão) também
ficou estável em relação a março e caiu 17% em relação a abril do ano passado.
DESEMPREGO NO TRIMESTRE - A divulgação da
Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar (Pnad Contínua) do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que a taxa de desemprego
relativa ao primeiro trimestre em todo o no Brasil ficou em 7,1%. Alguns pontos
acima dos 6,2% dos últimos três meses do ano passado, mas abaixo dos 8%
registrados nos três primeiros meses de 2013.
Essa pesquisa, que começou a ser feita em
2012, identifica a força de trabalho em sua totalidade, ou seja, da população
com mais de 14 anos de idade que tem interesse em trabalhar atualmente. Entre
os homens, a proporção de desempregados é de 5,9%, enquanto entre as mulheres,
é de 8,7%, resultando na média de 7,1% de desempregados.
EMPREGADOS E DEXEMPREGOS – Pelos dados da
nova pesquisa Pnud Completa, o contingente de desempregados no País somou 7
milhões — 15,7% a mais do que nos últimos três meses de 2013 e 9,7% abaixo do
registrado de janeiro a março de 2013. Já o total de ocupados caiu 0,7% ante o
quarto trimestre e subiu 2% frente os três primeiros meses de 2013, segundo o
IBGE.
PESQUISA MENSAL DO IBGE - Na Pesquisa Mensal
de Empregados e Desempregados realizada pelo IBGE, as taxas do primeiro
trimestre foram as seguintes: Janeiro (4,8%), fevereiro (5,1%), março (5,0%),
numa média de 4,9%. Em abril a taxa ficou em 4,9%. Como essa pesquisa é feita
apenas nas seis principais regiões metropolitanas do País, o IBGE alerta que não
há como fazer comparações, pois a Pnad tem uma abrangência maior e um
questionário diferente da Pmed.
MERCADO AUTOMOBILÍSTICO - O fracasso
anunciado se concretizou no mês de maio, quando foram ‘apenas’ 277.862 carros e comerciais
leves, uma queda de 0,7% em relação aos 279.753 veículos vendidos em e de 7,5%
em comparação com maio do ano passado, quando foram vendidas 300.379 unidades,
conforme números do Renavam. Em maio de 2013 foram vendidas 14.304 unidades por
dia, contra 13.231 agora, uma queda de 7,5%. Devido a esse fraco desempenho, a
queda de vendas no acumulado do ano é de 5,2%. A Anfavea, associação dos fabricantes,
no entanto, acredita em recuperação no segundo sementes e um crescimento de
1,1% ao finlado ano.
RANKING DAS MONTADORAS – A italiana Fiat segue
líder nas vendas com 21,1% do mercado, seguida por Volkswagen (18%), General
Motors (17,6%), Ford (8,8%), Renault (7,6%) e Hyundai (7,1%). Toyota, Honda,
Nissan e Mitsubishi completam a lista top dez. Citroën e Peugeot ficaram fora
da lista das dez mais vendidas.
RESULTADO DO PIB – O Produto Interno Bruto do
primeiro trimestre cresceu apenas 0,2% em comparação com o resultado dos
últimos três meses de 2013, quando houve uma alta de 0,4%. Já na comparação com
o mesmo trimestre do ano passado, o PIB avançou 1,9%. No acumulado dos últimos
quatro trimestres (12 meses), o PIB avança a um ritmo de 2,5%. Analistas
esperam, porém, uma perda de velocidade e uma expansão entre 1,5% e 2% neste
ano. A perda de ritmo é uma resposta a um cenário menos favorável à expansão da
atividade econômica, com juros maiores, confiança de empresários e consumidores
cada vez mais fraca (o que sinaliza menor crescimento à frente), crédito caro e
mais restrito (um reflexo da inadimplência em patamar elevado e de juros altos)
e inflação maior (pelo menos nas perspectivas).
VAMOS COMPARAR? – Apesar do fraco resultado
do primeiro trimestre, a economia do Brasil cresceu em um ritmo mais rápido que
o de países como Estados Unidos, França e África do Sul no primeiro trimestre
deste ano, em comparação com o último quarto de 2013. Ao mesmo tempo, avançou
menos do que Alemanha, Chile e México. Rússia e Grécia divulgaram apenas a
variação em relação ao primeiro trimestre do ano passado, não sendo possível
incluir esses dois países no comparativo. Japão, Índia e outras grandes
economias que não foram citadas ainda não informaram os dados do PIB de janeiro
a março. Como toda comparação, esta também tem limitações. Cada país tem suas
características e, portanto, diferentes potenciais. Não se espera, por
exemplo, que a economia americana avance em ritmo chinês, nem que os países
latino-americanos, da noite para o dia, passem a ter um desempenho asiático.
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