Desaparecido desde
sábado passada, o deficiente mental Bento Pereira da Silva, 48 anos foi
localizado quatro dias depois, atolado no brejo de um açude usado para criação
de peixes nos fundos da chácara de Gabriel Paes, onde havia pedido almoço antes
de desaparecer.
Como Bentão costuma
perambular pelas ruas da cidade, a família só foi registrar o desaparecimento no
domingo à tarde. Mas pouca gente deu a atenção devida ao fato. Sem saber o
fato, Gabriel Paes só foi encontra-lo três dias depois, quando ao tratar dos
peixes ouviu um barulho e ao conferir do que era encontrou Bentão.
Além da deficiência
mental, Bentão sofre de obesidade e pesa algo em torno de 160/180 quilos. Muito
provavelmente devido a esses problemas, não conseguiu pediu socorro e se
acomodou na dificuldade, o que é comum para quem o conhece melhor.
Bastante popular na
cidade. Bentão costuma ser alimentado com frequência por gente caridosa, mesmo
sabendo que esse ato fraternal pode provocar mais mal do que bem, devido ao
grave caso de obesidade combinado com deficiência mental. Apesar dos 48 anos de
idade, Bentão é na realidade um criança, que vive pregando peças, como essa
última.
Logo depois de
tirar Bentão do brejo com ajuda de vizinhos, Gabriel Paes acionou o Samu, que
providenciou a remoção ao Pronto Socorro da Santa Casa, onde o paciente de
entrada com quadro de hipotermia fraqueza e lesões na pele. Os médicos que o
atenderam não sabem explicar como o paciente não pegou uma pneumonia, devido às
fortes chuvas que o castigaram nos quatro dias de calvário.
Por sorte, Bentão
não morreu afogado, porque o córrego costuma encher bastante nos dias de chuvas
fortes, como naqueles quatro dias. Abobado, Bentão não sou explicar o que
aconteceu e como sobreviveu. Internado na terça-feira, foi liberado na
quinta-feira.
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