Um tornado também
se formou domingo à tarde no município de Fartura, porém, sem causar a
destruição vista em Taquarituba, porque ocorreu na zona rural. Mas o estrago em
meio à vegetação foi de bom tamanho, com árvores frondosas partidas e enormes
pés de eucaliptos arrancados pela raiz.
O agricultor Joaquim
Vidor testemunhou o ocorrido. Ele conta que o vendaval aumentou de repente e ao
se aproximar de sua casa foi deixando um rastro de destruição. O funil desceu o
morro rumo à represa, para se revelar um tornado na forma de tromba d’água,
onde perdurou por mais de 30 segundos.
O Sítio Figueira
fica ao Norte do município de Fartura, nas divisas com Timburi e Sarutaiá. Há
relatos de moradores do assentamento Banco da Terra da ocorrência de algo
parecido no bairro Triunfo, zona Sul do munício, nas divisas com Taguaí,
Coronel Macedo, Itaporanga e Barão de Antonina.
O relato desses
eventos é mais uma confirmação do que dizem os especialistas que afirmam ser o
tornado um fenômeno de incidência comum no Interior do Estado de São Paulo e nos
estados do Sul do Brasil. Os relatos como esses são muitos, porém, poucas
ocorrências são registradas em fotografias ou vídeos, como aconteceu como
tornado que assolou Taquarituba.
A formação da
tromba d’água se dá da mesma forma do tornado descrita na matéria acima. Dá a impressão de
que funil, que se movimenta como a tromba de um elefante, suga a água, mas isso
na verdade não ocorre. A massa escura que se vê girando é proveniente da
própria nuvem que sustenta o fenômeno.
TAQUARITUBA - A
população de Taquarituba foi surpreendida na tarde do último domingo pela
passagem de um tornado que causou duas mortes, feriu dezenas de pessoas,
destruiu as empresas instaladas no Parque Industrial, destelhou, derrubou e
condenou casas, tombou e arrastou veículos pesados, arrancou postes, torres e
árvores e transformou estruturas metálicas em montes de ferro retorcido.
O prejuízo ainda
não foi calculado, mas com certeza ultrapassa a casa dos R$ 100 milhões. O
prefeito Miderson Milléo, que decretou estado de calamidade pública, acredita
que serão necessários pelo menos quatro anos para a cidade se recuperar
economicamente.
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