sexta-feira, 27 de maio de 2011

MECANIZAÇÃO DA COLHEITA DO CAFÉ CHEGA A FARTURA

Expediente indispensável nas principais regiões produtoras de café situadas em áreas planas, a mecanização da colheita do café também está chegando ao município de Fartura, que nessa safra está colhendo café de qualidade para bebida.
Com atraso, mas sem competir com os trabalhadores rurais volantes, os conhecidos bóias-frias. Muito pelo contrário, a mecanização está sendo adotada devido à falta de mão de obra rural, absorvida pela segurança proporcionada pela indústria da confecção e pelo bom rendimento obtido na construção civil.
Com a colheita a toda, alguns cafeicultores estão tendo dificuldade para contratar diaristas. E quando conseguem, o preço muitas vezes não compensa, apesar de a saca estar beirando a casa dos R$ 500,00. Se no ano passado estava sendo pago algo entre oito a dez reais o saquinho de café colhido, nessa safra não sai por menos de 12/15 reais.
Saquinho é a medida adotada n colheita do café, mas na verdade é um sacão – 60 litros, quando não 90. Ao que se sabe, os cafeicultores Ricardo Garcia, Carlinhos Boranelli, Rodolfo Rocha, Neto Ribeiro e José Valdir já aderiram à mecanização. João Agapito acaba de comprar duas máquinas pequenas, um casal coquinho, como se fala no campo – derriçadeira e recolhedora.
Algumas máquinas são grandes, custam em torno de R$ 520 mil. Outras médias, que saem por algo entre R$ 260 mil e R$ 340 mil. As pequenas, tocadas por trator, podem ser encontradas por R$ 60 mil. Se tanta gente está aderindo, é porque o investimento vale a pena.

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