BAIXA RENDA – Realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea, o estudo ‘Trajetórias da População de Baixa Renda no Mercado de Trabalho Metropolitano Brasileiro’ mostra que em nove anos o número de pessoas que viviam com até meio salário mínimo per capita caiu 24,7% nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil. Em julho de 2002, eram 17 milhões de pessoas vivendo na faixa considerada de baixa renda. Agora são 12,8 milhões, portanto, 4,2 milhões de pessoas a menos. Durante o período analisado, houve alta apenas entre 2002 e 2003, de 8,9%, com o ápice do indicador em 18,4 milhões de pessoas em julho de 2003. O estudo tem como base a Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Mais informações no Portal Ipea (www.ipea.gov.br) comunicado nº 114.
DESEMPREGO IBGE – A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o mês de agosto no Brasil ficou em 6%, permanecendo estável, tendência que vem desde o início do ano. É a menor a menor leitura para um mês de agosto desde o início da série histórica, em 2002. O número de trabalhadores ocupados totalizou 22,623 milhões, alta de 0,7% na comparação com julho e de 2,2% em relação a agosto de 2010. A população desocupada somou 1,440 milhão, queda mês a mês de 0,3% e recuo anual de 10%.
DESEMPREGO DIEESE – A Fundação Seade acaba de divulgar a taxa de desemprego apurada para o mês de agosto pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em sete regiões metropolitanas. Ela também se mostrou estável: 10,9% contra o 11% de julho. São 2,414 milhões de pessoas desempregadas no país. O total de ocupados nas sete regiões pesquisadas foi estimado em 19,7 milhões de pessoas, para uma População Economicamente Ativa (PEA) de 22,2 milhões.
PESQUISAS DIFERENTES – A discrepância de números para o desemprego se justifica por metodologias diferentes. O IBGE mede apenas o desemprego aberto, ou seja, quem procurou emprego nos 30 dias anteriores à pesquisa e não exerceu nenhum tipo de trabalho – remunerado ou não – nos últimos sete dias. Quem não procura emprego ou se vira com um bico, não é contado como desempregado. A pesquisa Seade/Dieese também considera o desemprego oculto pelo trabalho precário nos 30 dias anteriores e buscaram emprego nos últimos 12 meses. O desemprego oculto pelo desalento (não fez bico, nem procurou trabalho nos últimos 30 dias, mas tentou nos últimos 12 meses) também é computado.
NOVO BOLSA FAMÍLIA – O Ministério do Desenvolvimento Social anunciou que por conta do plano Brasil sem Miséria, está aumentando de três para cinco filhos o número de pessoas beneficiadas pelo programa Bolsa Família em cada residência. Além do aumento no número de beneficiários, as novas medidas devem promover mais atenção a crianças e adolescentes. O governo conduzido por Dilma Rousseff também pagará um novo benefício a gestantes e mulheres que amamentam, desde que estejam dentro dos parâmetros atuais do programa Bolsa Família. Os pagamentos devem começar a ocorrer em novembro (nutrizes) e dezembro (gestantes). Uma bolsa de R$ 32,00 pelo prazo de 15 meses – nove de gestação e seis de amamentação. Quando a criança entrar em idade escolar, a família voltará a ser beneficiada.
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