DESEMPREGO IBGE – O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apurou que a taxa de desemprego ficou em 6% em setembro, a mesma taxa de agosto e julho. É a menor taxa para o mês desde o início da série histórica, em 2002. Quando comparada com setembro do ano passado, também apresentou estabilidade. A média no índice de desemprego no ano passado foi de 7,1%. Nesse ano caiu para 6,2%, o menor patamar para o período na série do IBGE.
OUTROS DADOS – Em setembro o número de pessoas a procura de emprego cresceu em 10 mil, num acréscimo de 0,7%. Segundo o IBG, são aproximadamente 1,5 milhão de pessoas desempregas no Brasil. O contingente de trabalhadores empregados é estimado em 22,7 milhões. De agosto para setembro foram abertos 28 mil novos postos de trabalho, alta de 0,1%, variação considerada estável.
PESQUISA SEADE/DIEESE – A taxa de desemprego apurada pela Fundação Seade e pelo Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas (Dieese) em sete regiões metropolitanas no País ficou praticamente estável em setembro: 10,6%, ante os 10,9% de agosto. Em setembro, eram 2,362 milhões de pessoas desempregadas no País, 52 mil a menos do que em agosto.
EMPREGOS GERADOS – A pesquisa Seade/Dieese apurou que foram gerados 182 mil empregos nesse período, ou seja, 52 mil vagas a mais do que o número de pessoas que ingressou no mercado de trabalho metropolitano - 130 mil. Portanto, foram absorvidos 52 mil desempregados. O total de ocupados nas sete regiões pesquisadas foi estimado em 19.974 milhões de pessoas, para uma População Economicamente Ativa de 22.336 milhões.
DIVERGÊNCIAS – Os dados das duas principais pesquisas sobre desemprego realizadas no Brasil divergem por adotarem metodologias diferentes. Mas apontam a mesma tendência de estabilidade.
SOMOS SETE BILHÕES – A Organização das Nações Unidas estima que neste domingo a Terra alcance a marca de sete bilhões de habitantes. Na época de Cristo éramos 300 milhões e em 2083 alcançaremos a marca de 10 bilhões de pessoas. Uma vitória da humanidade, pois as pessoas estão tendo vidas mais longas e saudáveis, com menos mortalidade infantil.
DESAFIOS A VENCER – O relatório Pessoas e Possibilidades, elaborado pelo Fundo da População das Nações Unidas, aponta que as condições de vida melhoraram, mas ainda há grandes disparidades entre regiões e países, além de discriminação étnica e sexual. Os principais desafios são reduzir a desigualdade, melhorar o acesso aos serviços de saúde e educação e garantir um crescimento sustentável.
TÃO JOVEM E TÃO VELHA – O estudo das Nações Unidas mostra ainda que o mundo tem uma população cada vez mais jovem e ao mesmo tempo mais velha, devido ao índice de natalidade descontrolado em alguns países e ao gradativo aumento da expectativa vida, que passou dos 48 anos em 1950 para 69 anos em média – no Brasil, quase 73 anos. Claro sinal de que os governos terão de investir em políticas sociais voltadas aos idosos e incentivar a inserção dos jovens no mercado de trabalho.
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