NOVAS DENÚNCIAS APERTAM O CERCO PELA CASSAÇÃO DO MANDATO DO VEREADOR AFONSO GARCIA

A Câmara Municipal de Timburi aprovou em sessão ordinária realizada no início da semana, a instauração de mais uma Comissão Processante objetivando a cassação de mandato eletivo do vereador Dr. Afonso Garcia Filho – DEM.

Protocolada pelo servidor público Silvio César Savogin Polo, a denúncia acusa Dr. Afonso de se comportar de maneira inconveniente e faltar com o decoro parlamentar ao mentir durante ato oficial do Poder Legislativo.

Segundo a denúncia, Dr. Afonso teria assinado inscrição em uma chapa encabeçada por Antonio de Paiva Naldi (Cabiúna) com vistas à eleição da mesa diretora da Câmara Municipal, mas ao ser indagado em plenário sobre a veracidade do fato pelo colega Paulo Eduardo Martini, afirmou que a assinatura não era dele, fato desmentido pelo Cartório de Registro Civil, segundo o denunciante Silvio Polo.

A instalação da Comissão Processante foi aprovada por sete votos a um, tendo Cláudio Borboleta indicado como presidente, Antonio Cabiúna como relator e Reinaldo Rueda como secretário.

Vale destacar que Dr. Afonso Garcia já reponde a um procedimento semelhante, sob a acusação de utilizar caminhão pertencente à família para transportar gado a terceiro e cobrar frete, sem a devida autorização prevista pelo Código de Postura do Município.

O funcionamento dessa Comissão Processante foi suspenso por medida judicial liminar – decisão provisória. Dr. Afonso informou que vai novamente buscar seus direitos recorrendo ao Poder Judiciário, já que se trata de mais uma “denúncia mixuruca”, ou seja, sem consistência e fruto de uma “arapuca” armada contra ele.

Para complicar ainda mais a situação, os vereadores contrários à postura de Dr. Afonso como cidadão e legislador também aprovaram requerimento de Antonio Cabiúna, solicitando à presidência adoção de providências objetivando a devolução de subsídios recebidos a maior, sob o argumento que o vereador em questão não costuma participar das sessões extraordinárias, mas vem recebendo o salário integral.

Dr. Afonso encaminhou defesa por escrito, mas o documento foi rejeitado pelo presidente Antonio Gil, porque não estava assinado. A sessão foi transferida de quinta para segunda, devido ao atentado que estilhaçou uma porta de vidro na entrada da Câmara.