terça-feira, 3 de junho de 2014

RELEMBRANDO - NOTAS ECONÔMICAS


DESEMPREGO EM ABRIL - A taxa de desemprego no País ficou em 4,9% em abril, segundo mês consecutivo de queda na taxa, ante 5% em março. Esses dados são da Pesquisa Mensal de Emprego realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Trata-se da menor taxa desde janeiro deste ano, quando o desemprego atingiu 4,8%. A leitura também é a menor para meses de abril na série histórica iniciada em 2002. Na comparação com abril do ano passado, quando o desemprego foi de 5,8%, o indicador teve queda de 0,9 ponto percentual. O total de pessoas desocupadas (1,2 milhão) também ficou estável em relação a março e caiu 17% em relação a abril do ano passado.
DESEMPREGO NO TRIMESTRE - A divulgação da Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que a taxa de desemprego relativa ao primeiro trimestre em todo o no Brasil ficou em 7,1%. Alguns pontos acima dos 6,2% dos últimos três meses do ano passado, mas abaixo dos 8% registrados nos três primeiros meses de 2013.
Essa pesquisa, que começou a ser feita em 2012, identifica a força de trabalho em sua totalidade, ou seja, da população com mais de 14 anos de idade que tem interesse em trabalhar atualmente. Entre os homens, a proporção de desempregados é de 5,9%, enquanto entre as mulheres, é de 8,7%, resultando na média de 7,1% de desempregados.
EMPREGADOS E DEXEMPREGOS – Pelos dados da nova pesquisa Pnud Completa, o contingente de desempregados no País somou 7 milhões — 15,7% a mais do que nos últimos três meses de 2013 e 9,7% abaixo do registrado de janeiro a março de 2013. Já o total de ocupados caiu 0,7% ante o quarto trimestre e subiu 2% frente os três primeiros meses de 2013, segundo o IBGE.
PESQUISA MENSAL DO IBGE - Na Pesquisa Mensal de Empregados e Desempregados realizada pelo IBGE, as taxas do primeiro trimestre foram as seguintes: Janeiro (4,8%), fevereiro (5,1%), março (5,0%), numa média de 4,9%. Em abril a taxa ficou em 4,9%. Como essa pesquisa é feita apenas nas seis principais regiões metropolitanas do País, o IBGE alerta que não há como fazer comparações, pois a Pnad tem uma abrangência maior e um questionário diferente da Pmed.
MERCADO AUTOMOBILÍSTICO - O fracasso anunciado se concretizou no mês de maio, quando foram ‘apenas’ 277.862 carros e comerciais leves, uma queda de 0,7% em relação aos 279.753 veículos vendidos em e de 7,5% em comparação com maio do ano passado, quando foram vendidas 300.379 unidades, conforme números do Renavam. Em maio de 2013 foram vendidas 14.304 unidades por dia, contra 13.231 agora, uma queda de 7,5%. Devido a esse fraco desempenho, a queda de vendas no acumulado do ano é de 5,2%. A Anfavea, associação dos fabricantes, no entanto, acredita em recuperação no segundo sementes e um crescimento de 1,1% ao finlado ano.  
RANKING DAS MONTADORAS – A italiana Fiat segue líder nas vendas com 21,1% do mercado, seguida por Volkswagen (18%), General Motors (17,6%), Ford (8,8%), Renault (7,6%) e Hyundai (7,1%). Toyota, Honda, Nissan e Mitsubishi completam a lista top dez. Citroën e Peugeot ficaram fora da lista das dez mais vendidas.
RESULTADO DO PIB – O Produto Interno Bruto do primeiro trimestre cresceu apenas 0,2% em comparação com o resultado dos últimos três meses de 2013, quando houve uma alta de 0,4%. Já na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, o PIB avançou 1,9%. No acumulado dos últimos quatro trimestres (12 meses), o PIB avança a um ritmo de 2,5%. Analistas esperam, porém, uma perda de velocidade e uma expansão entre 1,5% e 2% neste ano. A perda de ritmo é uma resposta a um cenário menos favorável à expansão da atividade econômica, com juros maiores, confiança de empresários e consumidores cada vez mais fraca (o que sinaliza menor crescimento à frente), crédito caro e mais restrito (um reflexo da inadimplência em patamar elevado e de juros altos) e inflação maior (pelo menos nas perspectivas).
VAMOS COMPARAR? – Apesar do fraco resultado do primeiro trimestre, a economia do Brasil cresceu em um ritmo mais rápido que o de países como Estados Unidos, França e África do Sul no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o último quarto de 2013. Ao mesmo tempo, avançou menos do que Alemanha, Chile e México. Rússia e Grécia divulgaram apenas a variação em relação ao primeiro trimestre do ano passado, não sendo possível incluir esses dois países no comparativo. Japão, Índia e outras grandes economias que não foram citadas ainda não informaram os dados do PIB de janeiro a março. Como toda comparação, esta também tem limitações. Cada país tem suas características e, portanto, diferentes potenciais. Não se espera, por exemplo, que a economia americana avance em ritmo chinês, nem que os países latino-americanos, da noite para o dia, passem a ter um desempenho asiático.

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