No
entanto, o Colégio Educacional de Fartura, uma instituição privada conhecida
como Anglo/Cefar, obteve a 433ª. colocação no ranking geral do Estado de São
Paulo, bem à frente da escola pública Coronel Marcos Ribeiro
A escola
farturense superou a média estadual de 544,78 pontos e aparece na 113.ª
colocação, entre 889 instituições da rede pública estadual. Já no ranking geral
de São Paulo, incluindo escolas públicas, particulares e técnicas – estaduais e
federais, a Cel Marcos Ribeiro cai para a 1.233.ª posição.
O Colégio Estadual
de Fartura, no entanto, obteve melhor classificação, figurando na posição de
número 433 no ranking geral do Estado, com a média de 594,76 pontos. O
Cefar/Anglo é uma escola privada. A Escola Estadual Monsenhor José Trombi
obteve a média de 512,67 pontos e figura na posição de número 1.624 do ranking
estadual.
A média nacional geral caiu de 568,75 para 560,03 pontos. Já a média das escolas privadas caiu de 612,00 para 602,16 pontos. A média estadual ficou em 544,78 pontos.
A média nacional geral caiu de 568,75 para 560,03 pontos. Já a média das escolas privadas caiu de 612,00 para 602,16 pontos. A média estadual ficou em 544,78 pontos.
Em reportagem
publicada pelo jornal O Estado de São Paulo na edição desta terça-feira, 27 de
novembro, o vice-diretor Luciano Soares Gabriel explica que a diferença entre o
trabalho nas instituições públicas e particulares está na demanda dos
estudantes. “Na rede privada, o principal é passar o conteúdo. Já nas públicas,
temos de dar grande apoio aos alunos, do ponto de vista psicológico e social”,
diferencia. Professor Luciano fala com cátedra, porque também leciona em escola
pública, o Colégio Educacional de Fartura – Cefar/Anglo.
Ao analisar o bom
resultado obtivo pela Escola Cel Marcos Ribeiro em relação às outras estaduais,
Luciano diz que um dos maiores trunfos é a atenção diferenciada de acordo com o
perfil dos alunos. “Eles são separados pelo desempenho, para que possamos dar o
foco necessário para cada tipo de sala”, explica. Outro diferencial importante,
no entender o diretor, é a organização da escola, que cobra disciplina.
A matéria do
Estadão aponta discrepâncias históricas entre as escolas públicas e privadas,
por isso fica difícil fazer comparações, como também sustenta a Secretaria de
Estado da Educação. Ela informa que “todas as escolas estaduais trabalham com o
compromisso da universalização ao acesso e à formação integral dos alunos, sem
qualquer seleção prévia de estudantes, o que impossibilita comparação com o
ensino particular”.
Ao jornal Folha de São Paulo, que também
publicou matéria do Enem sobre as escolas públicas, Luciano atribui a boa qualificação
ao corpo docente, já que a maior parte (90%) dos professores reside na cidade e
trabalha como efetivo da Rede Estadual de Ensino. “Eles têm a escola como a
segunda a casa”, enfatiza.
Ainda segundo o vice-diretor, a escola
oferece aulas de recuperação intensiva e professores auxiliares nas salas. “Em
turmas sem desempenho bom, o professor extra auxilia nas dificuldades. Nas
salas boas, ajudam na fixação do conteúdo”, explica.
OBSERVAÇÕES – É do
conhecimento geral que muitos dos melhores alunos estudam em escola
particulares. A maioria é oriunda de famílias bem estruturada, de boa
estratificação social e de renda financeira superior. Já boa parte dos alunos
da rede pública vem de famílias pobres, às vezes desestruturadas, com risco
social e sem compromisso com o futuro, ou seja, sem preocupação em se preparar
para fazer uma boa universidade. Se conseguir o diploma para trabalhar, já está
bom. Mas nem todos pensam assim, é bom frisar.
Outro diferencial
é a seleção que as escolas particulares fazem na indicação dos alunos que vão
participar do Enem, Só os melhores fazem a provas de matemática, linguagens
(português), ciências da natureza e ciências humanas, enquanto que nas escolas
públicas é incentivada a universalização, ou seja, quanto mais alunos
participarem melhor será na avaliação da qualidade escolar, o principal
objetivo do Enem.
PIOR – Em contraponto
às escolas farturenses, a EE Dr. José Pires de Arvalho, de Taquarituba, figura
como a quarta pior classificada no ranking das escolas estaduais convencionais,
com a média de 440,53 pontos.
mjxjxhbvj
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