quinta-feira, 7 de outubro de 2010

PV DE SÃO PAULO NÃO É O MESMO PV DE MARINA SILVA

Marina Silva conseguiu no Estado de São Paulo 4.865.828 votos para presidente. Mais de 80% desse total podem ser considerados votos da própria Marina, porque o PV de São Paulo não acreditava em sua candidatura.
A firmeza com que a candidata ambientalista defendia suas convicções de campanha não era a mesma com que os candidatos e militantes do PV defendiam a candidatura presidencial dela. E nem a candidatura de Fábio Feldman ao Governo do Estado.
Fábio terminou a eleição em quinto lugar, com 940.379 votos. Se o PV tivesse trabalhado por ele, teria no mínimo dois milhões de votos. Ricardo Young, candidato ao Senado, recebeu 4.117.634 votos.
Digo isso porque em suas visitas de campanha à região, o deputado Edson Giriboni defendia sem nenhum pudor as candidaturas tucanas de José Serra e Geraldo Alckmin. Assim como outros candidatos verdes, como Dr. Ulisses Tassinari, vice-prefeito de Itapeva, também eleito deputado estadual. Rita Passos, a mais votada do PV, foi secretária de Serra.
Nos santinhos distribuídos por Guilherme Mussi, por exemplo, não apareciam os números de Marina e nem de Feldman. Ele foi eleito deputado federal. A bancada federal verde, aliás, saltou de quatro para seis deputados. Eles receberam 454.350 votos e a legenda 1.716.592. Bem menos do que os quatro milhões de Marina e Young.
Além de Guilherme Mussi, Sinval Malheiros, Roberto Santiago, Roberto de Lucena, José Luiz Penna e Ricardo Izar Junior. foram eleitos deputados federais. A bancada estadual pulou se seis para nove deputados: Edson Giriboni, Rita Passos, Dr. Ulisses Tassinari, Padre Afonso Lobato, Feliciano Filho, Pastor Dilmo dos Santos, Reinaldo Algus, Chico Sardeli e Regina Gonçalves.

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