GERAÇÃO DE EMPREGOS - A economia brasileira
gerou 1.301.842 novas vagas de empregos com carteira assinada em 2012, conforme
dados preliminares do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério
do Trabalho e Emprego. Um resultado 33,05% inferior ao de 2011, quando foram
criados 1.944.560 empregos formais, em número já reajustado com base declarações
atrasadas. No auge da crise internacional, em 2009, o Brasil gerou 1.296.233 empregos.
Em 2010, foram 2,5 milhões de novas vagas.
DEZEMBRO NEGATIVO - Como é normal em todo
final de ano, o Caged fechou o mês de dezembro com resultado negativo em
496.944 vagas, o pior para o mês desde 2008. Em relação ao último mês de 2011,
a piora foi de 19%, já com o ajuste. O resultado negativo se justifica porque o
mercado se fecha e muita gente deixa de procurar emprego em dezembro, para
retomar a busca em janeiro.
TAXA DESEMPREGO - Apesar do resultado
negativo na geração de empregos, a taxa de desemprego medida para o mês de
dezembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) se manteve
estável e recuou para 4,6%, a mais baixa para o mês de toda a série histórica.
Em novembro essa taxa tinha ficado em 4,9%. Em dezembro de 2011, o indicador
havia sido de 4,7%.
RECORDE HISTÓRICO - Na média de 2012, a taxa
de desemprego ficou em 5,5%, no menor patamar desde 2003. O índice também ficou
abaixo do registrado em 2002, mas como a pesquisa começou a ser feita apenas em
março daquele ano, não é possível fazer a comparação anual. Especialistas,
porém, evitam falar em pleno emprego, quando a taxa fica abaixo do índice de
5%, adotado como referência internacional. Em 2011, a taxa média de desemprego
havia sido de 6%.
CONTINGENTES - No ano de 2012 o total de
pessoas desocupadas nas regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE somou, em
media, 1,3 milhão de pessoas, com queda de 6,1% frente a 2011. Já o contingente
de empregados somou na média do ano 23 milhões de pessoas, com um crescimento
de 2,2% em relação a 2011.
SEADE/DIEESE - Órgão da Secretaria de
Planejamento e Desenvolvimento Regional de São Paulo, a Fundação Sistema
Estadual de Análise de Dados (Seade) também levanta os índices de emprego e
desemprego no Brasil, em parceria com o Departamento Intersindical de Estudos Econômicos
e Sociais (Dieese). Segundo essa pesquisa, a taxa de desemprego nas sete
regiões metropolitanas pesquisadas caiu de 10% em novembro para 9,8% em
dezembro. No ano de 2012, a taxa média de desemprego ficou em 10,5%,
praticamente estável em relação aos 10,4% registrados em 2011.
POUPANÇA RECORDE - Os depósitos feitos em
cadernetas de poupança em janeiro superaram os saques em R$ 2,3 bilhões, no
melhor resultado para o mês desde 2010. Além disso, o saldo final da aplicação
superou pela primeira vez os R$ 500 bilhões. Na série histórica iniciada em
1995, o resultado só perde para os anos de 1997 (R$ 3,512 bilhões) e 2010 (R$
2,619 bilhões). Aa captação líquida da poupança em janeiro foi de R$ 9,205
bilhões, outro recorde para o período.
APLICAÇÃO ATRATIVA - O rendimento médio da
poupança tem disso de 0,4134% ao mês e o resultado de janeiro mostra que a
atratividade da poupança não se perdeu com as alterações no rendimento
promovidas pelo governo no ano passado. Ao longo de 2012, o saldo da poupança
dos brasileiros ficou positivo em R$ 49,719 bilhões, no melhor resultado obtido
desde o início da série histórica do BC, em 1995. Em 2011, o resultado ficou em
R$ 14,186 bilhões.
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