GERAÇÃO DE EMPREGOS - Dados do Cadastro Geral
de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho mostram que a
criação de 28.900 vagas com carteira assinada no mês de janeiro. Um resultado
positivo em relação ao dado negativo de dezembro, mas bem abaixo da expectativa
de 46 mil vagas esperada pelo mercado e distante das 118.895 vagas geradas em
janeiro do ano passado, sem tradicional o reajuste provocado pela entrega de
informações em atraso.
PROJEÇÃO DO GOVERNO - O Ministério do
Trabalho prevê criação de 2 milhões de vagas em 2013, ante os 1,3 milhões novos
empregos registrados em 2012. Isso deve contribuir para manter o desemprego em
mínimos históricos e em meio a um contexto de elevação dos rendimentos pagos
aos trabalhadores.
TAXA DESEMPREGO - A taxa de desemprego fechou
2012 em 4,6% segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Esse
índice apurado em dezembro avançou para 5,4% em janeiro, porém, dentro da margem
de estabilidade e bem próximo à média de 5,5% registrada para o ano passado. A
taxa de janeiro foi a mais baixa para o mês desde o início da série histórica
da Pesquisa Mensal de Emprego, em 2002.
MASSA OCUPADA - A população ocupada somou
23,1 milhões em janeiro, uma queda de 1,2% em relação a dezembro de 2012, o
mesmo que 293 mil pessoas ocupadas a menos. Em relação a janeiro de 2012, houve
crescimento de 2,8% na população ocupada, o equivalente a mais 631 mil ocupados
no mercado de trabalho.
DESOCUPADOS - Em janeiro, a população
desocupada no País totalizou 1,3 milhão de pessoas, um aumento de 17,2% em relação
a dezembro de 2012, o equivalente a mais 195 mil indivíduos à procura de
emprego. Na comparação com janeiro do ano passado, houve alta de 1,4%, 18 mil
pessoas a mais.
CARETEIRA ASSINADA - Já o número de
trabalhadores com carteira assinada no setor privado ficou em 11,6 milhões em
janeiro, ligeira alta de 0,1% ante dezembro, com oito mil novos empregados
formais. Na comparação com janeiro de 2012, houve aumento de 4,1%, um adicional
de 459 mil postos de trabalho com carteira assinada.
SEAD/DIEESE - A Pesquisa de Emprego e
Desemprego (PED) realizada pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade)
em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos (Dieese) apontou para janeiro uma taxa de desemprego de 10%,
também estável em relação ao índice de 9,8% apurado em dezembro.
OUTROS DADOS - No mês passado, o total de
desempregados no conjunto das sete regiões onde a pesquisa Seade/Dieese é feita
somou 2,25 milhões de pessoas, 44 mil a mais do que em dezembro. O estudo mostrou
que houve redução de 60 mil postos de trabalho, contra os 16 mil que
conseguiram vagas de emprego estável. O total de ocupados nas sete regiões
investigadas foi estimado em 20,2 milhões e a população economicamente ativa em
22,5 milhões.
DIFERENCIADAS - Assim como o Dieese e a
Fundação Seade, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
divulga levantamento mensal sobre o desemprego no país. No entanto, as taxas
apresentadas nas duas pesquisas costumam ser diferentes, devido aos conceitos e
metodologias usados. O IBGE, por exemplo, leva em conta somente o contingente de
trabalhador que procurar emprego. Já o Seade/Diese também considera
desempregado o trabalhador que se sustenta fazendo bicos.
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