CONTRA O RELÓGIO – Geraldo Alckmin recebeu no
Palácio dos Bandeirantes pela primeira vez um prefeito do Interior que havia
tomado posse em janeiro. O político chegou ao gabinete do governador com 11
ofícios debaixo do braço, cada um com uma série de pedidos de recurso para sua
cidade. Assustado, o
governador comentou: “Calma prefeito. Ainda estamos no primeiro mês do seu
mandato. Temos muito tempo para resolver isso....”. O recém-empossado
rapidamente respondeu: “Não governador. Eu reconheço, prometi demais. Exagerei.
Agora não posso perder tempo”.
MERA COINCIDÊNCIA – E notinha acima foi publicada como
Contraponto do Painel, coluna editada por Vera Magalhães para a Folha de São
Paulo, na edição do dia 04 de fevereiro. Alguma semelhança com os primeiros dias
da administração municipal farturense é mera coincidência... Até porque, o
prefeito Tinho ainda não teve audiência com o governador no Palácio dos
Bandeirantes.
SESSÃO DE CÂMARA – A Câmara Municipal de Fartura
volta a se reunir na noite desta quarta-feira, para a realização da segunda
sessão ordinária desse ano. Na pauta da Ordem do Dia, o PL 04/13, que dospõe sobre criação do Programa de Estágio de Estudantes de Ensino Superir, Técnico e Médio no âmbito da Prefeitura. O PLC 02/13, que trata da criação de mais sete vagas para o cargo de Assessor I (R$ 857,33 de
salário) e de mais três vagas para o cargo de Assessor II (salário de R$
1.380,73) para serem utilizadas em funções administrativas e operacionais, foi novamente retrirado pelo prefeito.
DA ÁGUA PRO VINHO – Crítico do ‘inchaço infundado’ do quadro de servidores comissionados na administração passada, o vereador tucano Luciano Filé defendeu na primeira sessão legislativa desse ano a aprovação do projeto que trata da criação de mais dez vagas de assessoria injustificada.
DA ÁGUA PRO VINHO – Crítico do ‘inchaço infundado’ do quadro de servidores comissionados na administração passada, o vereador tucano Luciano Filé defendeu na primeira sessão legislativa desse ano a aprovação do projeto que trata da criação de mais dez vagas de assessoria injustificada.
TAPAR BURACOS – Filé explicou que as vagas de Assessor
II seriam destinadas à contratação do chefe do transporte escolar, do chefe do
transporte de saúde e da responsável pela chefia da farmácia do Centro de
Saúde. As vagas solicitadas para o cargo de Assessor I seriam utilizadas na
contratação de auxiliares de desenvolvimento infantil – ADIs – para prestarem
serviço nas creches municipais.
EXPLICANDO – Para os cargos de chefia são
necessários a criação de cargos próprios, que podem ser de vencimentos em
comissão, segundo a legislação federal em vigor. Já para os cargos de auxiliar
de desenvolvimento infantil é necessário fazer concurso público, com definição
de atribuições, escolaridade e competência.
NOVO PRESIDENTE – A eleição que vai definir o novo
presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo e seus companheiros de mesa
diretora está marcada para o dia 15 de março. Ao que tudo indica, o favorito
Samuel Moreira (PSDB) será eleito em consenso com a bancada do PT, apesar de os
deputados Carlos Giannazi (PSOL) e Major Olímpio (PDT) já terem se apresentado
como candidatos.
NÃO É NADA DISSO – Em polêmica entrevista concedida
à Folha de São Paulo sobre a atuação da Assembleia Legislava, o presidente em
final de mandato Barros Munhoz surpreendeu ao afirmar que a proposição de leis
e a fiscalização do Executivo não figuram entre as principais funções do
Legislativo. Segundo o deputado tucano, o papel mais importante do parlamentar
é a representação do eleitorado junto aos organismos governamentais, porque o
Executivo domina sobremaneira a competência de legislar e sem a efetiva
participação do Ministério Público não tem como fiscalizar.
PONTOS DE VISTA – “É extremamente aflitivo ser
legislador, porque quase ninguém conhece sua atribuição, principalmente a
Imprensa”, lamenta Barros Munhoz. "Querem que a gente faça o que é
proibido e não querem que a gente faça o que é obrigado", acrescenta.
“Todo mundo acha que o papel do deputado é fazer leis e fiscalizar”, pondera,
para emendar logo em seguida. “O mais importante dos trabalhos do deputado é
ignorado, a representação da comunidade, ser o elo entre o prefeito da cidade
onde ele é votado e o governador”, esclarece. “Mas ela (essa função) é ignorada
e tachada de politicagem”, pranteia.
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