sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

RELEMBRANDO – NOTAS ECONÔMICAS

EMPREGOS GERADOS – O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho informa que o Brasil registrou a criação de 118.895 vagas com carteira assinada em janeiro, no pior resultado para o mês desde 2009. Apesar do mau resultado, a taxa de desemprego verificada pelo IBGE ficou em 5,5%, o melhor resultado para janeiro desde o início da série em 2002. Mas levemente superior aos 4,7% verificados em dezembro.
LEVE RECUPERAÇÃO – O saldo de janeiro é resultado de 1.711.490 admissões e 1.592.595 desligamentos, ambos os maiores números para o mês. Como em dezembro houve o fechamento de 408.172 vagas, a geração de 118.895 empregos em janeiro representa uma leve recuperação. Em vale lembrar, foram criadas apenas 42.735 novas vagas com carteira assinada no Brasil.
AINDA MAIS CAGED – Ainda conforme dados do Caged, o resultado de janeiro é o pior para o primeiro mês do ano desde 2009, quando foram fechados 101.748 postos de trabalho. Em janeiro de 2010 foram criadas 181.419 vagas e em janeiro de 2011 foram 152.344. No espaço de um ano – de janeiro a janeiro – o Ministério do Trabalho registrou a criação de 2.085.344 postos de trabalho, uma expansão de 5,8% no contingente de assalariados com carteira assinada do País.
DESEMPREGO EM JANEIRO – A Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apurou que em janeiro a taxa de desemprego no Brasil ficou 5,5%, a menor para o mês desde o início da série em março de 2002. Na relação com dezembro, quando a taxa verificada foi de 4,7%, houve alta de 0,8 ponto percentual. Já na comparação com janeiro de 2011 (6,1%) houve recuo. A taxa média registrada no ano passado foi de 6%.
OUTROS DADOS – O número de pessoas desocupadas foi de 1,3 milhão de pessoas, mais 180 mil à procura de emprego em relação a dezembro. A população ocupada somou 22,5 milhões, queda de 1,0% em comparação a dezembro – menos 220 mil ocupados. No confronto com janeiro de 2011, ocorreu aumento de 2% nessa estimativa – mais 433 mil ocupados. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado chegou a 11,1 milhões e não registrou variação na comparação com dezembro.

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