sexta-feira, 27 de julho de 2012

RELEMBRANDO - NOTAS ECONÔMICAS

DESEMPREDO SEADE - A taxa de desemprego no país teve leve avanço em junho e chegou a 10,7%, mas é considerada estável, pois houve uma variação de apenas 0,1% percentual acima do registrado em maio. Esse dado foi levantado pela Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) do Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) a pedido do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos –Dieese.
OUTROS DADOS - O total de ocupados nas sete regiões metropolitanas pesquisadas foi estimado em 20,079 milhões, para uma População Economicamente Ativa (PEA) de 22,484 milhões. No mês, houve um acréscimo de 23 mil desempregados. A taxa cresceu apenas em Salvador (de 17,6% para 17,9%) e em São Paulo (de 10,9% para 11,2%). Caiu em Recife (11,7% para 10,9%), Belo Horizonte (5% para 4,8%), Porto Alegre (7,3% para 7,2%), Fortaleza (9,9% para 9,7%) e no Distrito Federal (13% para 12,9%).
DESEMPREGO IBGE - Devido a greve de funcionários em algumas agências, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) não conseguiu completar sua Pesquisa Mensal de Desemprego. Mas a projeção de que a taxa de desocupação no mês de junho permaneceu estável nas regiões metropolitanas pesquisadas. O índice será divulgado assim que foi possível, segundo o instituto. Em maio a taxa de desemprego verificada pelo IBGE foi de 5,8%.
TAXAS DIFERENTES - Os índices de desemprego divulgados pelo IBGE e pelo Seade/Diese diferem devido à adoção de metodologias diferentes. Na PED do Seade o desemprego é dividido em três categorias: aberto (pessoas procurando emprego), oculto por desalento (pessoas que não procuraram trabalho por uma série de motivos) e oculto por trabalho precário (pessoas que fazem bicos). Na PME do IBGE a pessoa que faz bicos ou tem um emprego temporário está empregada. Ou seja, só é computado o desemprego aberto.
ENERGIA MAIS BARATA - O Governo Federal vai cortar as cobranças adicionais das tarifas de energia elétrica e, com isso, a tarifa deve cair cerca de 10% ou um pouco mais que isso. A redução vai beneficiar principalmente grandes consumidores comerciais e industriais, segundo o ministro de minas e energia Edison Lobão, para atender a uma reivindicação do setor empresarial brasileiro. Consumidores domiciliares também serão beneficiados. A proposta depende de aprovação do Congresso Nacional.

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