quarta-feira, 27 de novembro de 2013

ATUALIZADA - ESCOLA DE FARTURA ALCANÇA PRIMEIRO LUGAR ENTRE AS ESTADUAIS NO ENEM 2012


No entanto, o Colégio Educacional de Fartura, uma instituição privada conhecida como Anglo/Cefar, obteve a 433ª. colocação no ranking geral do Estado de São Paulo, bem à frente da escola pública Coronel Marcos Ribeiro
 
    A Escola Estadual Cel Marcos Ribeiro, de Fartura, figura como a primeira colocada no ranking das escolas públicas estadual de São Paulo no Exame Nacional do Ensino Médio - Enem, divulgado terça-feira pelo Ministério da Educação, com a média de 544,86pontos.
A escola farturense superou a média estadual de 544,78 pontos e aparece na 113.ª colocação, entre 889 instituições da rede pública estadual. Já no ranking geral de São Paulo, incluindo escolas públicas, particulares e técnicas – estaduais e federais, a Cel Marcos Ribeiro cai para a 1.233.ª posição.
O Colégio Estadual de Fartura, no entanto, obteve melhor classificação, figurando na posição de número 433 no ranking geral do Estado, com a média de 594,76 pontos. O Cefar/Anglo é uma escola privada. A Escola Estadual Monsenhor José Trombi obteve a média de 512,67 pontos e figura na posição de número 1.624 do ranking estadual.
A média nacional geral caiu de 568,75 para 560,03 pontos. Já a média das escolas privadas caiu de 612,00 para 602,16 pontos. A média estadual ficou em 544,78 pontos.
Em reportagem publicada pelo jornal O Estado de São Paulo na edição desta terça-feira, 27 de novembro, o vice-diretor Luciano Soares Gabriel explica que a diferença entre o trabalho nas instituições públicas e particulares está na demanda dos estudantes. “Na rede privada, o principal é passar o conteúdo. Já nas públicas, temos de dar grande apoio aos alunos, do ponto de vista psicológico e social”, diferencia. Professor Luciano fala com cátedra, porque também leciona em escola pública, o Colégio Educacional de Fartura – Cefar/Anglo.
Ao analisar o bom resultado obtivo pela Escola Cel Marcos Ribeiro em relação às outras estaduais, Luciano diz que um dos maiores trunfos é a atenção diferenciada de acordo com o perfil dos alunos. “Eles são separados pelo desempenho, para que possamos dar o foco necessário para cada tipo de sala”, explica. Outro diferencial importante, no entender o diretor, é a organização da escola, que cobra disciplina.
A matéria do Estadão aponta discrepâncias históricas entre as escolas públicas e privadas, por isso fica difícil fazer comparações, como também sustenta a Secretaria de Estado da Educação. Ela informa que “todas as escolas estaduais trabalham com o compromisso da universalização ao acesso e à formação integral dos alunos, sem qualquer seleção prévia de estudantes, o que impossibilita comparação com o ensino particular”.
Ao jornal Folha de São Paulo, que também publicou matéria do Enem sobre as escolas públicas, Luciano atribui a boa qualificação ao corpo docente, já que a maior parte (90%) dos professores reside na cidade e trabalha como efetivo da Rede Estadual de Ensino. “Eles têm a escola como a segunda a casa”, enfatiza.
Ainda segundo o vice-diretor, a escola oferece aulas de recuperação intensiva e professores auxiliares nas salas. “Em turmas sem desempenho bom, o professor extra auxilia nas dificuldades. Nas salas boas, ajudam na fixação do conteúdo”, explica.
OBSERVAÇÕES – É do conhecimento geral que muitos dos melhores alunos estudam em escola particulares. A maioria é oriunda de famílias bem estruturada, de boa estratificação social e de renda financeira superior. Já boa parte dos alunos da rede pública vem de famílias pobres, às vezes desestruturadas, com risco social e sem compromisso com o futuro, ou seja, sem preocupação em se preparar para fazer uma boa universidade. Se conseguir o diploma para trabalhar, já está bom. Mas nem todos pensam assim, é bom frisar.
Outro diferencial é a seleção que as escolas particulares fazem na indicação dos alunos que vão participar do Enem, Só os melhores fazem a provas de matemática, linguagens (português), ciências da natureza e ciências humanas, enquanto que nas escolas públicas é incentivada a universalização, ou seja, quanto mais alunos participarem melhor será na avaliação da qualidade escolar, o principal objetivo do Enem.
PIOR – Em contraponto às escolas farturenses, a EE Dr. José Pires de Arvalho, de Taquarituba, figura como a quarta pior classificada no ranking das escolas estaduais convencionais, com a média de 440,53 pontos.



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